30 março 2011

25 de abril sempre! fascismo nunca mais!





é uma atitude completamente incompreensível que, a pretexto da crise política!!! a assembleia da república não assinale o 25 de abril!


a assembleia da república de portugal, a instituição mais simbólica e representativa da democracia portuguesa, resolveu não comemorar a data da revolução, feita por jovens militares no dia 25 de abril de 1974, que permitiu ao povo recuperar a liberdade, acabar com meio século de fascismo e eleger livremente os seus representantes. 

comemorar hoje os ideais do 25 de abril é já um acto simbólico, pois em portugal já quase nada resta das conquistas revolucionárias, mas não o comemorar é ainda mais simbólico.

ao não assinalar o 25 de abril oficialmente, a assembleia da república está a equiparar-se à assembleia regional da madeira, onde alberto joão jardim não permite que tal aconteça.


como encarar tal atitude dos deputados que nos representam no parlamento?

será que esta decisão foi tomada por unanimidade?

será que TODOS, votaram de igual forma?

mas será que estes deputados, ainda representam alguém?


como dizia a minha mãe «já lhes pica a cevada na barriga», que é o mesmo que dizer

que já têm a barriga cheia.

e é por isso que estes partidos representam cada vez menos o povo português.

eu, por mim, reconheço-me cada vez menos neles.

mas não é por isso que deixo de lutar e defender abril.

e o 25 de abril, de certeza! que vai ser comemorado sempre, e em todo o lado, onde ainda houver pessoas
que acreditam num mundo melhor, mais justo, livre da corrupção, solidário e fraterno.

viva o 25 de abril, sempre!






25 março 2011

odisea del amanecer







afeganistão

iraque

líbia


que

outros

mais

países

 se seguirão???


haverá limites

para

este capitalismo selvagem

e

desumano

e para a sua desmedida

ambição?




10 março 2011

era assim o moinho do braamcamp, antes do incêndio





«Nas proximidades de Alburrica, mas no Bico do Mexilhoeiro, está o Moinho do Braamcamp. As informações que dele possuímos referem a sua existência em meados do século XVIII, altura em que o então proprietário Vasco Lourenço Veloso o reedificou, em virtude de ter ficado bastante destruído pelo terramoto de 1755.
Em 1804, os herdeiros de Vasco Veloso venderam o moinho a Venceslau Braamcamp, Barão do Sobral, que o transforma num dos maiores moinhos de maré do estuário do Tejo. Ganha a designação de moinho do Braamcamp.
Mais tarde é vendido mas já por Abraham Wheelhouse a Robert Reynolds, compondo-se a propriedade então de «casas de habitação, armazéns, casa que foi fábrica de bolachas, moinho e motor de água, terras de semeadura e diversas árvores».
A antiga Quinta do Braamcamp, que no final do século XIX era conhecida por Quinta dos Ingleses (por ter pertencido a diversas famílias de origem britânica) foi adquirida pela Sociedade Nacional de Cortiças em 1897, que adaptou o edifício do moinho às suas actividades industriais, função que mantém até à actualidade».
in  Barreiro - O lugar e a História - CARMONA, Rosalina, ed. Junta de Freguesia do Barreiro, 2009, p. 82-83

Era assim ainda em 2009. Hoje o moinho está em risco de desabar e desaparecer por completo, depois que foi devorado por um incêndio na semana passada. O actual proprietário é o Banco Comercial Português, cujos lucros subriram 625% no início do ano. Não será pois nenhum absurdo esperar que o BCP « respeitando os barreirenses e a sua história, e perante os factos ocorridos, faça as obras necessárias à recuperação do moinho e tome todas as providências adequadas à salvaguarda do património que se encontra na antiga Quinta do Braamcamp» pedaços da história viva e do património do Barreiro.
É por isso que aqui fica o link da petição da Associação Barreiro Património Memória e Futuro http://patrimoniobarreiro.org/, e o convite para todos os que a queiram assinar.